O pagode e suas polêmicas
O pagode é um dos gêneros musicais mais repercutidos na Bahia, principalmente em Salvador. Há aqueles que conseguem agradar boa parte da população, com um som de qualidade e letras que valem a pena serem ouvidas, por outro lado, existem os que em suas composições só fazem denegrir a imagem da mulher, com letras de duplo sentido sempre atacando a reputação feminina.
Tudo bem que quem está ali curtindo o pagode, não está querendo ouvir uma música para refletir, com letras melancólicas, tão pouco buscando canções que lhes dê lição de moral, porém é impossível não perceber o rumo que esse tipo de música vem tendo a cada dia.
São músicas que chegam aos ouvidos de qualquer faixa etária, despertando a atenção das crianças devido ao seu swing, sua dança e muitas vezes por citarem personagens de desenhos animados.
Sabe-se que existem outros estilos musicais que ferem a reputação da mulher tão quanto o pagode, como exemplo o funk carioca, que muitas vezes são os inspiradores de alguns pagodeiros que fazem o “pagofunk”, uma mistura do pagode com o funk, a exemplo de “Robsão” da banda Black Stylle.
Está tramitando na Assembléia Legislativa um projeto de lei nº 19.203/2011, que prevê que o Estado não contrate bandas ou artistas que, com suas músicas, possam ofender a figura feminina ou fazer apologia à violência, criado pela deputada estadual Luiza Maia (PT).
Enquanto de um lado existem aqueles que apóiam o projeto, por outro tem os que acreditam ser uma perseguição ao pagode, já que outros artistas já fizeram sucesso com músicas de duplo sentido e nada foi feito, como exemplo de “se eu quiser te lascar eu te lasco, você é minha folha de papel” do canto e compositor Virgílio.
Se o projeto será aprovado e cumprido de fato ainda não se sabe, o que se sabe mesmo é que se trata de um projeto polêmico e que ainda dará muito o que falar.
Veja matéria do Jornal Hoje sobre o assunto.
Por: Thaise Moreira
Salvador Fest’eira
Os dias 16 e 17 de julho de 2011 vão ficar na história dos baianos e adjacentes, na memória de alguns como motivo de festa, de alegria, já outros não terão lembranças tão agradáveis assim, afinal nesses dois dias Salvador foi palco de um Festival de Música, ou pode-se dizer, uma micareta fora de época, assim foi o Salvador Fest.
No seu sétimo ano a maior festa de camisa colorida do Mundo como é conhecida, foi realizada no parque de exposições da cidade que esse ano trouxe uma novidade, foram 2 dias de muita festa.
Foram mais de 20 horas de música, que contou com a presença de mais de 50 atrações nacionais e locais distribuídas nos 7 palcos da festa, dentre elas Alexandre Pires, Belo, Exaltasamba, Rodriguinho, Sorriso Maroto, Asa de Águia, Banda Eva, Timbalada e Tomate.
Se por um lado à festa fez a alegria de todos que garantiram sua camisa colorida e foram ver o seu artista favorito, por outro trouxe insatisfação aos não tão amantes da festa, principalmente aqueles que enfrentaram engarrafamentos devido ao número de pessoas a caminho do parque.
Por conta do congestionamento causado e a quantidade de pessoas que se encontravam nas ruas com as camisas coloridas, não ficou nenhuma dúvida de que o jargão “Todos os Bairros vão Descer” utilizado na propaganda da festa se cumpriu, de fato todos os bairros e até cidades vizinhas desceram.
E os que não puderam comparecer não ficaram de fora, puderam acompanhar tudo através da cobertura feita por diversos veículos nas redes sociais e rádios que transmitiram tudo em tempo real, fazendo a alegria de quem por algum motivo não compareceu a festa, mas nem por isso deixou de ficar informado sobre tudo o que estava acontecendo por lá.
Nem o acidente que aconteceu no sábado (16) durante a apresentação do cantor Belo, fazendo com que o show fosse interrompido por alguns minutos devido à grade de proteção que divide o público do palco ter desabado, ferindo algumas pessoas, fez com que apagasse o brilho e a alegria do público.
Logo após a situação ter sido regularizada e os feridos serem atendidos, o show foi retomado e esse incidente para muitos foi determinante para mostrar o quanto o cantor era esperado pelo público.
E isso só faz afirmar o título que Salvador tem de “Terra da Alegria”, como o próprio Thiaguinho, cantor do Exaltasamba repetiu várias vezes durante seu show, e desfaz cada vez mais a imagem do baiano de preguiçoso, baiano é sim sinônimo de alegria, de festa, mas também de trabalho, afinal para fazer uma festa de tamanha grandiosidade é preciso muito trabalho, antes, durante e depois.
Apesar dos contratempos no final só restaram as lembranças e a expectativa para o Salvador Fest 2012 , que, diga-se de passagem, devido ao grande sucesso da festa já esta sendo cogitado incluir mais um dia de festa, é isso mesmo 3 dias de Salvador Fest, para quem gosta uma ótima notícia, já para quem não gosta...essa é a Salvador Fest’eira.
Por: Thaise Moreira
Encontro Cliente & Bompreço
Em sua 14ª edição, o evento teve como tema “Viva em Harmonia, Viva Melhor”, contou com a presença de palestrantes como Márcio Atalla, educador físico que conduziu no programa Fantástico Zeca Camargo e Renata Ceribelli a ficarem em forma e com saúde. Márcio falou sobre qualidade de vida, e deu dicas de como perder peso sem deixar se influenciar pelos hábitos diários.
Apresentado pela jornalista Rita Batista, além das palestras, o evento contou ainda com a presença de estandes montados no local, onde os fornecedores expuseram seus produtos e aproveitaram para mostrar os lançamentos, e o público pôde desfrutar de tudo através de degustações e ações promocionais.
O encerramento do evento no domingo (17) ficou por conta do cantor Daniel, que com todo o seu romantismo fez a alegria das fãs presentes, cantando seus grandes sucessos e deixando todos na expectativa para o próximo ano.
Por: Thaise Moreira
Jornalista Multimídia
“Jornalista Multimídia! Que profissional é esse?”, foi o tema da 2ª edição do Ciclos de Jornalismo, realizado na última quarta – feira (27) na Faculdade de Comunicação (Facom) da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Os jornalistas convidados foram o gerente de jornalismo da Rede Bahia Giácomo Mancini, o editor – coordenador do A Tarde On Line Felipe Barbalho, Daniel Senna da Assessoria Geral de Comunicação do Governo da Bahia, onde exerce a função de repórter multimídia e a professora do Departamento de Comunicação da Ufba Suzana Barbosa.
Daniel Senna iniciou falando sobre a rotina do profissional multimídia, do pouco tempo disponível para se produzir uma matéria, o que exige uma boa preparação acadêmica, além de um conhecimento geral na área, e ainda explicou a diferença dos textos para tv, site, rádio e jornal.
Dando continuidade Giácomo Mancini mostrou os avanços da tecnologia, que nos dias hoje contribui para que todos façam parte da construção de informações, pois através do celular é possível fotografar ou filmar os acontecimentos enviando em seguida para os meios de comunicação, porém o jornalista ainda é fundamental para selecionar essas informações.
Felipe Barbalho chamou a atenção para o uso das redes sociais como troca de informações, ressaltando a importância do texto bem escrito, “a corrida em busca do vídeo e da foto não pode passar na frente da busca pelo português correto”, afirma.
A professora Suzana Barbosa define o jornalista multimídia como um profissional polivalente, fala da informatização das redações no Brasil, destacando os aspectos positivos e negativos da polivalência midiática: maior controle sobre o produto final e menor qualidade do produto final, respectivamente. Para tristeza dos estudantes presentes e os que acompanhavam via twitcam ela alerta “ser multimídia não significa multissalário”, diz.
Por: Thaise Moreira
FENAJ divulga mensagem no dia do Jornalista
Na íntegra, a postagem da FENAJ alusiva ao dia do Jornalista:
"Os jornalistas brasileiros, legitimamente representados pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e seus 31 Sindicatos de Jornalistas filiados, vêm a público, no dia consagrado à categoria, para reafirmar a defesa do Jornalismo e da regulamentação da profissão de Jornalista. O Jornalismo é um bem público essencial à democracia e não existe Jornalismo sem o profissional Jornalista.
Há no país uma ação permanente patrocinada pelos grandes grupos de comunicação para desqualificar o Jornalismo, confundindo propositadamente a produção de informação jornalística com entretenimento, ficção e mera opinião. Igualmente, a categoria dos jornalistas sofre ataques à sua constituição e organização.
O Jornalismo não é uma simples atividade que pode ser exercida por qualquer um, independentemente de qualificação profissional. O Jornalismo é uma forma de produção de conhecimento sobre a realidade social e requer prévios conhecimentos teóricos e metodológicos, que fundamentam o conhecimento produzido. Igualmente, nem toda a informação produzida socialmente é informação jornalística. Portanto, nem todos que produzem e/ou difundem informações são jornalistas.
Por isso, mais uma vez, os jornalistas brasileiros afirmam a defesa da regulamentação da profissão e conclamam a sociedade a apoiar a luta pela aprovação das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs), em tramitação no Congresso Nacional, que restituem a exigência da formação de nível superior específica para o exercício da profissão.
Os jornalistas brasileiros entendem que a regulamentação da profissão atende ao interesse público. Difunde-se no Brasil e no mundo a ideia de que estabelecer regras de acesso à profissão de Jornalista é restringir a liberdade de expressão, como se esta liberdade fosse restrita aos jornalista.
A liberdade de expressão é um direito individual de cada cidadão que não se realiza somente pelos meios de comunicação. O papel dos jornalistas é o de buscar a diversidade e a pluralidade de opiniões, garantindo com o seu trabalho, a expressão dos indivíduos e dos grupos sociais constituídos.
Os jornalistas são guardiães da liberdade de expressão que, sistematicamente, é violada pelos donos da mídia. No Brasil, são os empresários do setor os que mais manipulam, deturpam e vetam informações, segundo seus interesses corporativos, que restringem a autonomia intelectual dos jornalistas e lhes impõem condições de trabalho adversas.
No Dia do Jornalista, a categoria reafirma seu compromisso com a liberdade de expressão e pede o apoio da sociedade brasileira para a reconquista da regulamentação da profissão, com a aprovação das PECs que restituem a exigência do diploma de Jornalismo para o exercício profissional e a posterior criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ), órgão que virá garantir a auto-regulamentação da profissão.
Federação Nacional dos Jornalistas
Brasília, 7 de abril de 2011.
http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3322
PARABÉNS AOS JORNALISTAS!!! E A LUTA CONTINUA DIGA SIM AO DIPLOMA DE JORNALISMO!!!